Texto oriundo da apresentação,
no âmbito da pesquisa do CLAC-2019, do Capítulo XII – Teoria de las parejas (p.253-276), do Seminário El Partenaire-síntoma--los cursos
psicoanalíticos de J.A.Miller (1997-98), Ed. Paidós, B. Aires, 2008.
(J.A.Miller, A teoria do parceiro, Contracapa, RJ, 2000, p. 163).
Segundo Miller, embora o ensino
de Lacan convirja para a formulação, parceiro-sintoma,
esta expressão não se encontra no texto de seus ensinamentos. Neste capítulo
Miller explica: “Me dedico aqui a dar os
fundamentos de uma noção que forjei a partir de Lacan e à qual (...) dei o nome
de parceiro sintoma” (2008, p. 253).
E continua mais adiante: “Este
parceiro-sintoma está ou não está em Lacan? (...) Minha solução (...) é
manter-me na linha de Lacan, na orientação que ele deu ao campo freudiano e que
me esforço para trazer à luz. (...) Neste sentido, o parceiro-sintoma é uma
pontuação de Lacan, praticada acerca do ensino de Lacan, (...) esta expressão
não está verbatim no texto de seu ensino (...) e no
entanto, pretendo demonstrar que este ensino converge neste parceiro-sintoma” (2008,
p. 253-4).
Sabemos que o ensino de Lacan
aborda a experiência analítica a partir da função da palavra e do campo da
linguagem, para Miller esta é uma tomada de posição que conduz o movimento de
seu ensino ao parceiro-sintoma (2008, p. 254).
Para abordar o parceiro sintoma
Miller parte do conceito de A que é equívoco entre o sujeito, o Outro como
sujeito e o Outro como lugar (2008, p. 255), sendo que cada uma destas instâncias
são internamente equívocas e passam de um uso a outro.
Outro como sujeito
Sujeito _______________
Outro como lugar
Outro como lugar/ “o Outro aparece como impessoal/anônimo/ não tendo
senão delegados/lugar tenentes, em particular na pessoa dos analistas;
essencialmente como lugar do significante/onde se abre a palavra; mas além
disso é também o sujeito da demanda/sujeito do desejo; algumas vezes o Outro é
um lugar neutro, lugar em que se inscreve o que se diz e o que se escreve;
outras vezes o Outro demanda, exige, quer, deseja. Assim, diz Miller, passamos
elegantemente de um Outro ao Outro.
Outro como sujeito, o sujeito lacaniano não é menos equívoco, fazemo-lo
equivaler a um significante a menos, a uma simples elisão significante, ao sujeito
como vazio, como barrado, sem nome fundamental, expressão fundamental de uma
negação, mas também como sujeito que demanda, deseja, se dá conta, consente e
até atravessa a fantasia.
Miller ao destacar tais
equívocos formula que um conceito sempre é equívoco em relação aos conceitos
anteriores, pois tem a função de “proceder
a um recorte inédito do real” (...) e o “...parceiro-sintoma introduz um novo recorte” (2008, P. 256).
Assim o ensino de Lacan,
segundo Miller, indica a necessidade e a utilidade de repensar e formalizar de
modo diferente a parceria fundamental. (2008, P.256)
Miller destaca que Lacan
concebe uma dupla causalidade do sujeito desde o estádio do espelho, grafo do
desejo e “Posição do inconsciente”,
assim essa constância, nas formulações conceituais de Lacan, permite propor uma
teoria das parcerias ou teoria dos parceiros.
Parceria
Imaginária
Lacan partiu da parceria imaginária
= o eu e o outro / eu e a imagem. Eu, unidade recortada no real do indivíduo,
como consciência de si, onde Lacan introduz o espelho. Mas ao fazê-lo divide o
in-divíduo, introduz a alteridade no cerne da identidade, desvanecendo-o, pela
introdução do outro: especular, semelhante, diferente, modelo e rival (2008, p.
257), com sua causalidade especial: a identificação. Neste campo se dá a
partida jogada pelo sujeito com sua imagem (2000, p. 164). A identificação é o
conceito essencial da parceria imaginária. Lá onde falta, uma imagem complementa.
imagem
identificação ____________
falta
Parceria Simbólica
A parceria imaginária serve
como garantia à parceria simbólica = o sujeito e o Outro.
No início o Outro é o Outro
sujeito. O Outro a quem o sujeito se dirige e quem prescreve sua palavra, já
que tem que falar sua linguagem. É no Outro que o sujeito vai buscar o
significante que lhe falta. A parceria simbólica é constituída por esta falta
de significante que há que buscar no Outro.
O reconhecimento é o
conceito essencial da parceria simbólica, constitui o dom realizado pelo Outro
e que vai tentar satisfazer a falta da qual padece
o sujeito, no entanto, o reconhecimento é uma satisfação puramente
significante, sem corpo, é a satisfação do sujeito como falta a ser (1998, p.94-95).
significante
reconhecimento ______________
falta
A parceria imaginária foi esquematizada por Lacan em posição cruzada à parceria simbólica para “marcar que a primeira pode colocar obstáculo ao estabelecimento da segunda” (2008, p. 258).
Estas duas parcerias permitem
situar “...a posição do analista, se ele se inscreve na parceria imaginária, ou no
lugar adequado na parceria simbólica” (2008, p. 258).
Estas duas parcerias eu-outro e
sujeito-Outro são homólogas e colocam a mesma questão:
- qual dos dois termos vem
primeiro? qual dos dois tem prioridade? Por exemplo, o sujeito que fala quer
ser escutado, o que marca o caráter primário deste e o caráter secundário do
outro, no entanto, a palavra do sujeito
se forma no lugar do Outro, fazendo deste o termo inicial de sua parceria (2008,
p.260).
Estas duas parcerias estão também
em relação unívoca, de complemento, que marca o fundamento essencial da
relação. Miller pergunta então: porque a relação imaginária tem importância
primordial para o eu? Porque o eu está marcado pela prematuração do organismo,
por um não domínio de seu corpo, falta que é complementada pela imagem, imagem
do outro.
Para Miller “...o fundamento da parceria imaginária é
uma suplência (...) pela necessidade em que se encontra o eu de (...)
identificar-se com a imagem do outro para completar-se...” (2008, p.261)
Se o sujeito se dirige ao Outro
é porque lhe falta, é em busca do significante que lhe falta, por isso busca
análise. “Esta relação é a que engancha o
sujeito com o Outro” (2008, p. 262).
No entanto, estas parcerias se
revelam insuficientes para mudar a relação do sujeito com a falta. Mesmo a parceria
simbólica se mostra incapaz de conferir satisfação ao sujeito, pois o
reconhecimento, mesmo proporcionando ao sujeito satisfação simbólica e
ligando-o a um significante e, portanto, à parceria simbólica, forclui o gozo e
deixa o sujeito aberto a um “mais ainda”. Miller chama nossa atenção para que: “Mais ainda é o contrário da satisfação”,
mesmo que a satisfação esteja no horizonte e seja realizável a partir de sua
ligação a um significante dado e adquirido na parceria simbólica. (2008, p.263)
No entanto, estas são duas
parcerias essenciais, sendo que a parceria simbólica, presente na formação do
analista, “...o conduz a saber que ele interpreta
a partir do lugar do Outro” (2008, p.263).
Parceria do Desejo
As duas parcerias lacanianas
convergem assim numa terceira, pois liga um elemento da parceria simbólica $ à um elemento da parceria imaginária a (2008, p. 264). Desempenha assim um
papel de “...gancho entre a parceria
imaginária e a parceria simbólica...” (2008, p.264).
Diz Miller: “A falta a
ser do sujeito não se satura com o reconhecimento significante, e além disso
carece de um elemento de ordem imaginária”. A insuficiência da parceria
simbólica se revela na formação desta terceira parceria do desejo (p. 265). Esta
parceria se escreve com a fórmula da fantasia: $ ◊ a.
Nesta parceria o sujeito recebe
o complemento de sua falta sob a forma do objeto
a.
No
entanto, se Miller faz do fantasma/fantasia a terceira parceria lacaniana é
porque a formação desta terceira parceria modifica os dois elementos da
parceria simbólica. Há uma transformação do Outro, que deixa de ser apenas o
Outro que tem o significante do reconhecimento, e passa a ser aquele onde o
sujeito vai buscar o objeto a, que lhe é necessário como
complemento. Diz Miller: o sujeito vai “...resgatar
seu desejo retido no Outro sob a forma de a”
(2008, p.266). Aqui estamos diante da busca do objeto fantasmático do desejo do
Outro.
Assim o Outro passa a ser o
Outro do desejo. A relação do sujeito com o Outro passa necessariamente por a como objeto do desejo. O sujeito vai
buscar o que lhe falta sob a forma do objeto a, no lugar do Outro. Quando
a
ocupa o valor de objeto do desejo, constitui-se como positivo diante do sujeito
e do Outro que estão na falta, ao contrário do objeto a como falo, phi negativado (2008, p. 265).
O conceito essencial desta
parceria é a afânise, o “fading”, pois
o sujeito não se sustenta diante do objeto fantasmático, fica sem palavras,
paralisado. Do lado do sujeito há uma
“...reinterpretação de sua falta, como eclipse ou fading diante do objeto a”
(2008, p. 265).
Segundo Miller, esta terceira
parceria não está explicitada como parceria, mas no final dos Escritos é
abordada por Lacan que aponta que o sujeito não possui relação direta com o
Outro, senão através do acoplamento com este objeto que complementa (2008, p.266).
Estas 3 parcerias levadas ao limite conduzem a
uma equivalência:
- imaginária: equivalência eu - outro, ‘eu sou a imagem do Outro’
- simbólica: equivalência sujeito - significante
- desejo: equivalência sujeito - objeto a
Parceria sintomática
Esta é a parceria do gozo,
parceria libidinal. Não basta que a contrapartida do sujeito seja a imagem, ou
a palavra, ou o objeto a da fantasia, é preciso que “...esta contrapartida seja (...) um preço extraído
do gozo” (2008, p. 266).
Nesta parceria o a
é deslocado do registro imaginário, para o registro do real (2008, p. 268). Não é possível dar conta do gozo apenas a
partir do significante, é preciso incluir o organismo, o corpo, a sexualidade. “O corpo entra no ensino de Lacan como objeto
a (...) o corpo mortificado pelo
significante, deixa lugar para exceções, restos suplementares que escapam à
mortificação e que são os objetos a” (1998, p.97).
O sujeito passa a ter corpo,
passa a ser vivente. Aqui trata-se da “...busca
de algo da ordem do gozo que há que encontrar a partir do Outro” (2008, p.
268).
Não é possível dar conta do
gozo/da libido apenas a partir do funcionamento significante, é preciso agregar
o organismo, a vida, a sexualidade, o vivente, há que agregar funções
suplementarias. (2008, p.270). “Portanto
há que agregar propriedades que são totalmente alheias ao puro funcionamento
significante (...)” assim, neste lugar de interseção entre sujeito e outro
vem inscreverem-se os objetos pulsionais: o seio, as fezes, o olhar e a voz (2008,
p. 271).
Sujeito
Outro
Nesta parceria também o Outro
passa a ser vivente, onde o sujeito busca o objeto complemento, o objeto
pulsional como complemento, pela via das pulsões que são sempre parciais (2008,
p. 272).
Segundo Miller, Lacan formula: “...não temos acesso ao Outro, do Outro
sexo, senão pela via das pulsões parciais...” (p. 275).
A partir daí:
- onde há significante há gozo (p. 273)
- onde há significante há gozo (p. 273)
- o signo passa a incluir o
gozo (p. 273)
- o conceito de
falasser/parlêtre ocupa o lugar do sujeito (2008, p. 273)
- o sujeito deixa de estar
ligado ao significante como morto e passa a ser conceituado como falasser/parlêtre (sujeito + corpo), sujeito que
fala e é falado o que inclui o gozo, gozo do corpo (2008, p. 274).
- não temos acesso ao Outro, do
Outro sexo, senão pela via das pulsões parciais, pois só se tem acesso ao
objeto das pulsões parciais (2008, p. 274).
- o Outro pode ser acessado por
duas vias: através do gozo (gozo do corpo próprio) ou através do amor, que
deixa de lado o corpo e se aferra à palavra (2008, p. 275).
- a devastação é a face de gozo
do amor
No Seminário O Osso de uma análise, Miller (1998)
afirma que o parceiro-sintoma “(...) é
uma nova definição do grande Outro. É o grande Outro definido como meio de
gozo. Isso concerne ao Grande Outro sob duas formas: primeiramente o Outro
representado pelo corpo e em segundo lugar, o Outro como lugar do significante.
A promoção do corpo em Lacan não anula absolutamente Outro como lugar do
significante”, ela coloca simplesmente mais em destaque, que o significante é,
ele próprio, um meio de gozo (1998, p. 106).
Continua Miller no mesmo texto:
"A noção de falasser substitui o conceito de sujeito, assim como parceiro-sintoma é o conceito que
substitui o grande Outro, de modo que, segundo Miller: “Isso obriga a ressituar muita coisa no
ensino de Lacan; (...) necessariamente se deve mudar a definição de sujeito,
deve-se necessariamente mudar a definição do grande Outro e é isso que chamo de
parceiro sintoma, que é o correlato do falasser" (1998, p.89).
No seu artigo "Pulsão: o
desejo fragmentado pela fala", Stella Jimenez nos traz uma
formulação muito esclarecedora ao afirmar que: " O objeto a não
pertence nem ao sujeito nem ao Outro; ele é aquilo que o sujeito acha que o Outro
deseja para se complementar. Por isso é o objeto que o sujeito teme ser, embora
deseje ser para o Outro. É o objeto que em sua fantasia, simultaneamente é e
não é” (2000, p. 30).
Vinheta
clínica
Miller no seu texto sobre os
circuitos da parceria, a Teoria do
parceiro (2000, p. 153-207) nos traz uma vinheta clínica para exemplificar
que o fundamento da parceria amorosa é sintomática. Sendo assim o parceiro do
sujeito é o gozo, de modo que o Outro da parceria sintomática é apenas o
revestimento do objeto a, ou seja, o invólucro do núcleo de gozo do sujeito.
Consideramos este escrito
importante para elucidar este capítulo que acabamos de resumir. Este extrato do
texto de Miller se encontra nas páginas 194 a 196 do texto citado acima e o
transcrevemos a seguir:
“Talvez
seja preciso dar aqui algum exemplo que mostre que o verdadeiro fundamento do
casal é sintomático.
Uma
mulher abandonada pelo pai – figura sublime! - no nascimento, e até mesmo antes
do nascimento, já que falamos do caso do cara que se escafedeu tão logo deu aquela
gozada.
Ela
não se torna psicótica em função de uma substituição ocorrida e que lhe permite
arranjar-se com o significante e com o significado. Alguém ocupa o lugar de
pai, mas não a ponto de impedir uma divisão precoce: “Ninguém pagará por mim”,
decisão que faz dos males um bem por assumir o desamparo em que foi largada. –
“Necessidade de ninguém”, eis como ela se sai. Isso a lança numa certa
errância. Ocorre-me a imagem da tartaruga que passeia com a casa nas costas.
Ela encontra um homem, se apega a ele, constituem um casal e prole.
Qual
homem ela encontra? Exatamente um que não quer pagar por uma mulher.
Evidentemente isso lhe convém, um homem que não quer pagar sua cota à mulher.
E, entre todos, é com esse que ela se junta. É um homossexual. Nobody is
perfect. Eles se amam, se entendem. Um não pagará pelo outro, eis o lema do
casal.
A
má sorte faz com que ela entre em análise. Sabe-se – não por acaso – que a análise
é de bom grado causa de divórcio. E na análise nasce o desejo de que o Outro
pague por ela.
Um
sonho retorna: uma loja da infância conduz a associação de que, quando ia
comprar alguma coisa embaixo do prédio onde morava, ela dizia: “Papai vai
pagar”. Papai era o substituto. E ei-la que se põe a desejar que o homem, o pai
de seus filhos, pague sua parte. Ela não quer mais ser tartaruga. O cara, fiel
a contrato sintomático inicial, não quer largá-los. E ela passa a detestá-lo,
sonha deixá-lo, prepara sua partida. Ele não se mexe. O cofre está fechado. Eis
que logicamente ela lhe apresenta contas. E um dia ela lhe apresenta uma conta
a mais – de gás e eletricidade.
Eis
que isso se revela insuportável para ele, pega suas tralhas, vinte anos depois,
e pede enraivecido o divórcio, logo depois de advertir a companhia de gás
francesa de não mais lhe cobrar débitos porque ele não os pagaria. Esse
divórcio é doloroso para ela, que descobre que não o queria, apesar de
cozinhá-lo em banho-maria durante anos, ao contrário, ela desejava um casal
verdadeiro,no seu conceito.
Pode-se
dizer que a análise atingiu a base sintomática do casal. E porque não
considerar isso como uma travessia da fantasia, da fantasia “necessidade de
ninguém”. Constatamos, em todo caso, que essa fantasia passou para a vida.
Tendo atravessado a fantasia, divorciada, ela se encontra na situação em que
ele não mais pagará para ela. Nesse momento tão doloroso de ruptura do casal,
descobre-se o que era a base do casal, que cada um casara com seu sintoma.
É
preciso levar em conta a dissimetria de cada sexo na relação com o Outro. Aqui
Lacan nos serve de guia. O que o sujeito homem busca no campo do Outro? Ele
busca essencialmente é o objeto a, objeto que responde tão bem à estrutura da
fantasia. Ele se relaciona apenas com esse pequeno a. Isso pode assumir a forma
grosseira que evoquei com “aquela gozada”.
Não
é fundamentalmente diferente do lado mulher. (...) O falo é certamente o mais
querido, mas a criança pode adquirir valor fálico. Eventualmente, podemos nos
relacionar com o Outro sexo para roubar dele essa criança com valor fálico. Mas
não é fundamentalmente diferente no nível em que cada um degrada o Outro. Cada
um visa o Outro para dele extrair seu mais-de-gozar. (...) O sujeito mulher se
relaciona com a falta do Outro, e disso decorre um desvario especial. (...).
O
sujeito feminino dirige-se ao Outro para nele encontrar a consistência, mas
oferece ao sujeito masculino a oportunidade de aí encontrar a inconsistência, a
que inscreve satisfatoriamente o A barrado.
Aliás,
é o que o infeliz, de quem evoquei o destino, encontra. O que o deixa enraivecido
e motiva o divórcio é ela não mais jogar o jogo."
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Referências:
- MILLER, Jacques-Alain. El
Partenaire-síntoma: los cursos psicoanalíticos de J.A.Miller” - (1997-98),
Ed. Paidós, B. Aires, 2008, cap. XII, p.253 a 276.
- MILLER, Jacques-Alain. "O Osso de uma análise"– Seminário proferido no VIII Encontro
Bras do CF, Salvador-Bahia, de 17 a 21 de abril de 1998.